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A Teoria das Cores Aplicada Ao Marketing, Marcas e Produtos.

 

A Natureza é Sábia e Organiza Muito Bem Suas Cores. Muito Podemos Aprender Apenas Observando-a.



A realidade das cores se apresenta diferente para cada ser da natureza, alguns animais têm habilidades especiais para perceber as cores, tais como adaptação a ambientes escuros, visão ampliada mesmo a longas distâncias, no entanto o ser humano se destaca por ter uma capacidade realmente incrível de percepção das cores.

Existem várias pesquisas sobre a quantidade de cores que o olho humano pode detectar, mas cada uma delas aponta para um valor, algumas dizem que são dez milhões (10.000.000) outras sete (7.000.000) milhões, sem um consenso. As definições e descrições sobre nossa capacidade de identificar as cores são simplesmente incríveis. O material disponível sobre este tema, sobre tudo relacionado aos sensores de alta qualidade de imagem que possuímos, chamado aparelho ocular, ou apenas olhos, é extenso. A capacidade da visão humana é uma variável. Por exemplo; para pessoas com alguma deficiência como os daltônicos a realidade das cores; vermelho, azul e verde é alterada. Para um daltônico pode haver variações de como estas cores se apresentam, abaixo uma simulação utilizando um sistema online de como enxerga a pessoa com daltonismo. Vale salientar que o sistema permite escolher o tipo e nível da síndrome.

A figura ao lado foi gerada por um sistema online

 

Apresenta uma figura que o usuário pode carregar de qualquer cor.

 

Na sequência solicita a escolha por um tipo de daltonismo.

 

Por último apresenta como o indivíduo com a síndrome enxergará a figura.

 


 Certamente se uma pessoa possui alguma deficiência sua percepção de cores será alterada, no entanto há pessoas com maior capacidade visual que outras, sem possuir algum tipo de deficiência, sem entrar em detalhes a visão pode ser ainda treinada para a percepção das cores. Outro exemplo interessante: Os bebes podem ouvir de dentro da barriga da mãe, aos quatro meses de gestação, porém sua visão somente irá alcançar boa capacidade, em média aos oito meses de idade. Logo os desenvolvedores de produtos infantis devem refletir se aqueles brinquedinhos vermelhos e amarelos, que nos parecem bem atrativos, têm o mesmo efeito aos olhos dos bebês.

Outra questão bem interessante é a questão anatômica, confortável para a visão. Nossa percepção visual funciona principalmente dando atenção aos objetos que estão no topo de uma tela, primeiro do lado esquerdo, e vai descendo até o rodapé direito, depois disto enxergamos o restante, topo lado direito e por último rodapé esquerdo. Sendo assim os web designers devem ter atenção ao escolher um lugar para a logomarca. E se sua mensagem é o segundo item de prioridade, deve estar ao centro da tela. Claro que não estou falando de uma novidade para os especialistas neste campo, mas dando uma visão geral da importância do tema. Pergunto ao leitor, será coincidência que todos os principais sites e portais, fixam suas logomarcas no topo da tela do lado esquerdo? Até mesmo os profissionais que não possuem este tipo de conhecimento utilizam técnicas naturais de benchmarking.

Para que este artigo fosse produzido, foram necessárias várias pesquisas sobre a capacidade ocular, no entanto não vamos aprofundar nas questões biológicas e sim nas questões psicológicas de reação a percepção das cores.

E para isto é necessário que saibamos que está realidade do Universo das cores é uma variável. E que também o olho humano é um aparelho ou sensor de percepção da luz, mas cada sensor pode interpretar a realidade de uma forma.

 O que o olho vê na verdade é a reflexão da luz sobre os objetos. O Objeto que acreditamos ser verde, na verdade tem a capacidade de refletir a cor verde da luz e absorver as demais cores.

A partir deste ponto focarei na teoria das cores propriamente dita. As sensações que as cores causam, e comportamentos possíveis advindos da exposição das cores, mas se o leitor desejar saber mais sobre a capacidade ocular, sugiro pesquisas sobre; anatomia do olho humano.

 

                Agora veremos algumas definições básicas sobre as cores, que são necessárias para continuarmos:

 

Tipos de cores. 

 

                As cores primárias são: O vermelho, azul e amarelo. Destas cores podemos fazer misturas e apresentar novas cores, tais como; verde, laranja e violeta, chamadas de cores secundárias. Cada nova mistura gera uma nova cor, a exemplo da mistura de cores primárias com secundárias que irão gerar as terciárias; Verde Oliva, Turquesa, Celeste, Violeta e Rosa.

 

 

O sistema R, G, B

O sistema R,G,B trata-se de uma forma de medição entre as cores básicas; vermelho, verde e azul, representadas por suas iniciais no idioma inglês; Red, Green, Blue.

A quantidade de vermelho, verde e azul pode modificar a cor exposta e visualizada. Este sistema é muito utilizado em computadores, softwares de edição de imagem e gráficas.

Onde o desenvolvimento da cor irá depender da medida matemática que misturamos a mesma. Por exemplo; supondo que iremos colocar em uma recipiente um número de gotas de cada cor, tendo o número máximo de 255 e o mínimo de zero. Vamos imaginar que das três cores, colocássemos 255 gotas de vermelho + 255 gotas de verde e zero gota e azul, o resultado seria exatamente a cor amarela, como segue no quadro abaixo:

Amarelo

 =

255+

255+

0

(255, 255, 0)

 

 

Outros exemplos:

Caqui

 

240

230

140

(240, 230, 140)

Cardo

 

216

191

216

(216, 191, 216)

Carmesim

 

220

20

60

(220, 20, 60)

Cenoura

 

237

145

33

(237, 145, 33)

Ciano

 

0

255

255

(0, 255, 255)

Ciano claro

 

224

255

255

(224, 255, 255)

 

Cinza

 

128

128

128

(128, 128, 128)

Cinza ardósia

 

112

128

144

(112, 128, 144)


É por isto que algumas pessoas podem discutir sobre as cores, umas dizem que é azul outras que é verde, outras que é cinza. Trata-se de misturas, onde algumas pessoas podem perceber a presença do verde, outras do azul, sem necessariamente estarem erradas mesmo discordando. Isto sem detalharmos a quantidade de luz sobre os objetos coloridos.

                 As cores ainda podem ser distinguidas por quentes ou frias:

O leitor já atentou para a coincidência de que toda empresa de fast food, normalmente utiliza as cores, vermelho, laranja e amarelo?

Pois é, não é coincidência. Está mais para uma ordem: “Você está com uma vontade. Coma, Beba e saia. Vá embora.” É como se a cor fosse um verbo imperativo, como nos semáforos. Um semáforo com a cor verde diz, está livre, mas nas cores vermelho e amarelo ele diz, pare ou fique alerta. Percebeu como está imperativa a interpretação da cor, como um verbo?

 

As cores quentes;

 

Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde fluorescente, são cores quentes que estimulam a retina, provocam uma reação natural imediata, leva a comunicação direta ao cérebro sobre uma sensação.

As sensações podem ser explicas por diversas ciências, no entanto a profundidade do tema pode retirar o foco da questão, em simplificada descrição posso então dizer que nosso cérebro pode fazer associações entre a cor visualizada e uma sensação por emissões de comunicadores químicos. O corpo recebe estes pequenas emissões químicas produzidas pelo cérebro, como se fossem comunicados dizendo; “reaja da seguinte forma”. Estas reações podem ser positivas, de alegria, fome, sede, mas também podem expressar coisas negativas. Logo os especialistas em comunicação devem estar atentos a que tipo de referências pode estar sugerindo a seu público. A simples palavra; Alegria, em cores vibrantes, quentes pode levar o leitor a referências psicológicas agradáveis, únicas, próprias de suas experiências.

 

Uma boa dica é saber qual o seu objetivo? Qual é a referência desejada? Para qual público alvo. Associe a sua palavra a uma cor que esteja alinhada com seus objetivos.

 

Cores Frias:

 

Cores quentes fazem referência, a fome, sede, vontade, alegria, energia e ao próprio calor. Ai o caro leitor que tem um modelo lógico de raciocinar, pode estar pensando, isto que dizer que cores frias fazem referência à tristeza? Claro que não. Também é um fator variável, irão depender dos objetivos, qual público e referências utilizadas.

 

O azul, verde e violeta são cores frias e podem ser utilizadas para expressar comunicações positivas, tais como as pinturas de quarto de bebe, que utilizam cores definidas como verde água, tons claros, que expressa calma e tranqüilidade.

 

O leitor já observou que o “azul marinho”

é uma cor muito utilizada por instituições financeiras?

Será mais uma coincidência? Com exceções é claro! 

 

O azul marinho, expressa seriedade, o que vale muito para comunicar segurança,

já que estas instituições basicamente guardarão o seu dinheiro. 

 

                

 Neste caso a cor fria causa uma sensação positiva,

mas deve ser analisado o público e objetivo.

 

Outras curiosidades:

 

Você sabia que marcas populares tendem a utilizar cores mais vivas e marcas mais sofisticadas utilizam cores mais neutras? Isto não é uma regra, é mais uma variável, irá depender do contexto. E sim, é verdade que cores neutras expressam a sensação de sofisticado, diferente das cores chapadas.

Você sabia que o branco em excesso pode causar pânico? Talvez por isto os antigos uniformes de médicos cirurgiões que eram brancos hoje são verde água, azul entre outras variações. Dizem algumas pesquisas que; pessoas que trabalham em regiões gélidas, com muita quantidade de neve, tendem a depressão. Já em regiões quentes, as pessoas tendem ao movimento, comunicam-se mais. A escolha da cor é algo particular, mas certamente há um consenso nas sensações causadas por uma sala toda vermelha, isto deixará seu visitante cansado, logo o excesso de branco também expressará a falta de algo. Já uma cozinha branca é muito bem vista, porque faz referência a limpeza.

Amostra de Sensação e significado das cores:

Amarelo

Alegria, força, vontade, animo, coragem, Luz

Vermelho

Fome, atenção, vigor, vitalidade, sensualidade

Laranja

Agitação, sede, fome, calor, quente, dinâmico

Marrom

Sólido, imutável, madeira, Pensativo

Azul marinho

Seriedade, Firmeza, Segurança, Confiável

Azul

Tranqüilidade, Seguro, Calmo, Leve, Celestial

Verde

Natural, Firme, Bem Estar, Saudável, equilibrado

Verde Claro

Amigável, clareza, carinho, sereno

Rosa

Certeza, Tranqüilidade, espiritualidade, respeito

Violeta

Intuição, consciência, sentimental, luto, carisma,

Branco

Iluminar, limpeza, claro, nítido, verdadeiro, fé

Cinza

Garantia, sólido, implacável, certo, estabilidade

Preto

Moderno, misterioso, luto, sofisticado

 

Observação importante:

O significado das cores é relativo, conforme a cultura, crença, região geográfica e capacidade de visualização de cada indivíduo. A importância das cores é algo particular, e as definições pré-concebidas não são prisões psicológicas, mas possibilidades e variáveis, conforme um contexto geral de percepção psicológica.

A teoria das cores deve ser aplicada ao marketing. Certamente será uma importante ferramenta na comunicação com seu público alvo, desde que administrada corretamente.

 

Artigo desenvolvido Por; Julimar Falconiere Franca.

MBA em Gestão de Marketing e Comunicação.

Graduado em Sistemas para Internet e Estudante de Psicanálise Clínica.

 

 

 

-Atenção sobre este artigo; Todos os direitos estão reservados aos seus respectivos autores.

Artigo por Julimar Falconiere Franca, imagens disponíveis na web são de seus respectivos criadores.

O desenvolvimento deste artigo não tem relação financeira com nenhuma as marcas exibidas.

 Este artigo tem fim didático de forma colaborativa.

Algumas das Fontes para este trabalho estão online:

Sobre a visão dos animais: https://youtu.be/6hYaT4gvjNc

Sobre os tipos de anomalias da visão, simulação no site: www.bit.ly/testedalton

Trabalho de conclusão de curso, tese de Doutorado do Dr.Paulo Roney K.Goulart:

http://www.ufpa.br/ppgtpc/dmdocuments/DOUTORADO/TeseGoulart2009.pdf

Configuração do Software Corel Draw, paleta de cores:

http://www.coreldraw.com/br/pages/items/14700011.html

E-book, livro de Comunicação Visual para Web, pela Unisul:

http://busca.unisul.br/pdf/88286_Vera.pdf 

 

Mais informações, envie um e-mail para:

Julimar Falconiere Franca. Julimar.falconiere@gmail.com




Gestor de Projetos vs Gerente de Marketing. Quem é quem?

Quais são suas funções e como se interagem?

 

Neste artigo não darei delimitações frias sobre o que faz cada um destes profissionais, mas irei definir diferenças, semelhanças e interação entre os pares gestores de maneira precisa.

Tradução aproximada; (se você tiver uma tradução melhor nos envie...)

Gestor de Marketing: - Tenho más notícias. Gestor de projetos - o projeto está atrasado. Gestor de marketing; - o projeto o quê?

Gestor de projetos: Foi inevitável. Você altera as especificações de cinco em cinco minutos.

Gestor de marketing: - não exagere. De qualquer forma, aqui está a última revisão do projeto.

Gestor de projetos:  Será que nelas estão inclusas as mudanças dos últimos cinco minutos atras? 

Gestor de marketing: - sim.

Reflexão:

Aqui na figura de "Not invented here" há uma interação entre os departamentos gestores... que em nossa versão são de Marketing e Projetos.

Certamente o gestor de marketing, têm que fazer mudanças no projeto, conforme as tendências, mudanças do mercado e alterações cambiais,

além das questões políticas e perda do poder de compra de um público. E o gestor de projetos que precisa estar com os prazos bem alinhados está

tentando se adaptar a loucura da programação do seu colega gestor.

 

 

Um gestor de projetos como o próprio nome diz, está focado em uma organização direta, precisa estar, caso contrário não irá alcançar o seu objetivo. Diferente de um gerente de marketing que precisa ter atenção com vários eventos multidisciplinares.

 

 

O gestor de projeto está empenhado com a sua equipe em busca de um único objetivo.

O gestor de marketing está acompanhando objetivos de equipes diversas, com ou sem relacionamento.

 

A interação entre estes profissionais está na necessidade do gestor de marketing, ou do gestor de projetos. Ambos podem ser clientes.

Na interação onde o gestor de projetos é o cliente, o gestor de marketing normalmente está envolvido com a responsabilidade de agregar valor ao produto ou serviço desenvolvido.

Na interação onde o gestor de marketing é o cliente, normalmente o gestor de projeto e a  ferramenta, pela qual uma programação de marketing será concluída.

Entenda por programação neste caso, um conjunto de eventos, com escopo, execução agendada e muitos projetos dinâmicos relacionados ao plano de marketing.

 

-O que faz um gestor de projetos em linhas objetivas e uma descrição básica, ele é responsável pela gestão de pessoal especializado. Deverá organizar principalmente prazos, escopo, custos, riscos e stakeholders.

Entenda por Stakeholders todos os colaboradores, clientes, empresas fornecedoras e qualquer participante direto ou indireto de um projeto.

_Prazos; data das entregas que pode ser modular ou completa,

_Escopo; Requisitos documentado e aprovado.

_Custos; aprovação de um orçamento, avaliação das aquisições.

_Riscos; Organização das ações com previsões documentadas para evitar falhas, mas com o planejamento de suas possibilidades.  

 

-O que faz um Gestor de marketing?

Também deverá estar habilitado para lidar com pessoas, em linhas objetivas é responsável por uma visão holística e mercadológica, em uma descrição básica deverá avaliar, projetar e executar ações, que tratam do ponto de venda, do produto, das promoções e da praça.

_Ponto de venda é o estudo da localização do público alvo, onde está o nicho de mercado. Além da necessidade de preparar a força de venda para atender aquele público.

_Produto; a ciência de detectar necessidades, projetar soluções, avaliar resultados e entregá-los ao público consumidor de maneira satisfatória.  

_Promoções; são as ações que deixa o produto ou serviço público, acessível, visível no mercado.  

_Praça; são as tendências, o estudo do comportamento do consumidor, as avaliações e pesquisas de mercado.

 

Estas descrições são ordinárias, ou seja, comuns a cada profissional, que deverão agregar valor a estas ações básicas.

 

Um gestor de projetos deverá ter muito bem definido o momento da entrega do seu trabalho. Podemos dar exemplo de um gestor de projetos de software, que precisa entregar o sistema x, com requisitos e prazos exatos. Data definida.

Da mesma forma o gestor de marketing deverá ter datas e organização de agendas, porém como está lidando com muitos projetos multidisciplinares, deverá ter em mente possibilidades, pois diferente da gestão de projetos, o nível de incertezas é maior, por tratar de um grupo maior de pessoas envolvidas. Vamos exemplificar que; Haja uma mudança cambial, aumento do dólar, queda do poder de compra de um nicho de mercado, tais eventos exigem uma ação dinâmica do gestor.

 

 O que eles têm em comum?

Os objetivos da empresa alinham estes profissionais em uma única direção.

Aliás, a visão e a missão da instituição, deverão ser o norte de todos os departamentos.

Por fim ambas as habilidades são necessárias, seja na gestão de projetos seja na gestão de marketing.  

Por Julimar Falconiere Franca.

especialista em Marketing e Comunicação. 

artigo: 031

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Qual a diferença? Quem é quem?
Especialista vs Analista de Marketing.
         Um especialista é quem realiza uma pós graduação lato sensu. 
Um analista é quem realiza uma atividade de análise, específica e operacional relacionada no caso ao marketing, porém hoje o mercado tem analistas que são especialistas. Isto porque realizaram a formação (pós graduação no campo.) 
Basicamente é isto, porém podemos aprofundar no tema e nas funções. Se você deseja saber o que faz, ou o que pode fazer um especialista e um analista leia abaixo mais informações a respeito: 
        Um analista poderá ter funções diversas, mas não globalizadas no marketing; Existem analistas que realizam tarefas focadas em desenvolvimento de peças gráficas, design, animação, possuem forte conhecimento em comunicação visual, e até sobre temas diversos, tais como; web marketing, redes sociais, edição de vídeo, noções de programação para internet, Google adword e adsense, entre outras atividades operacionais. 
Já o especialista pode até ter conhecimento operacional que ajuda na gestão de estratégias, mas não é obrigado a tal, porém deverá possuir forte desenvolvimento em gestão de pessoas, gestão de projetos, gestão estratégica, analise de dados quantitativos e qualitativos, organização, visão mercadológica... entre outros valiosos conhecimentos da administração. 
Um especialista deverá estar apto para gerenciar uma equipe de profissionais multidisciplinares, e volto a lembrar que hoje muitos analistas possuem tanto está formação quanto a experiência, mas nem todos. 
Por fim, fortifico que o marketing é uma área focada no atendimento de necessidades, qualquer um dos profissionais acima deverão ter sensibilidade para perceber e atender... 
O marketing não é: 
Publicidade, 
Gestão de Projetos, 
Tecnologia da informação, 
Psicologia, 
Comunicação, 
Mas precisa e utiliza estas 5 poderosas ferramentas. 
Publicidade;
Deixar público, lá no "p" de promoção, analisar onde está o nicho de mercado, para "não vender passagem de avião na rodoviária", e comunicar diretamente com o público alvo. 
Gestão de projetos;
Na administração do marketing, onde é feito a pesquisa de mercado, analisado o custo, estruturação da equipe necessária, escopo, prazos, aquisições necessárias, riscos e viabilidade financeira... 
Tecnologia da informação;
Normalmente auxilia na utilização dos meios digitais para comunicar assertivamente, além dos conhecimentos em teoria das cores, comunicação visual, faz uso de softwares, tais como; Dot Project, Corel draw, Photo shop, LogoMaker, Concept Draw, entre outros... por fim a "Ti" efetiva ações digitais, com técnicas e ferramentas.
Psicologia;
Utilizada para compreender o comportamento do consumidor, comportamento dos colaboradores, e tendências do mercado, jamais para impor. Na televisão e no rádio é mais comum a utilização da comunicação imperativa para convencer consumidores, tais como; Faça agora, Compre já, não perca tempo, no entanto especialistas e profissionais do marketing tem trabalhado para extinguir este tipo de abordagem, ofertando conteúdo útil, para distinguir e localizar o seu público alvo.  
Comunicação;
está em toda organização do projeto, seja interna ou externa. Mesmo sendo um diferencial na organização está ciência importantíssima, está presente nas 5 ferramentas. 
Ela exige treinamentos para potencializar a equipe de venda e analisa estágios virtuais e físicos do marketing.

 Este artigo não teve objetivo de comparar importâncias entre profissionais, apenas detalhou informações sobre suas funções e responsabilidades, além de detalhar as 5 ferramentas do marketing.
 Devemos ter em mente que; cada profissional é tão importante como os dedos das mãos, não pode faltar nenhum deles.

por: Julimar Falconiere Franca.
Especialista em Marketing e Comunicação.
artigo: 028

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Os 10 principais itens de
um check list da
Gestão de Produtos:
por: Julimar Falconiere Franca.
Especialista em Marketing e Comunicação.

O p de produto do mix de marketing está intrinsecamente ligado a gestão de produtos e a
gestão estratégica empresarial.
-Um produto é o que satisfaz as necessidades e desejos do mercado.
-A escolha do mix de produtos afeta diretamente o sucesso corporativo.
-O desenvolvimento de um produto não é apenas, marketing, gestão de projetos, designer, programação, metodologias ou pesquisa de mercado. Trata-se de um conjunto de ações multidisciplinares, que visualiza disciplinas de diversas áreas, desde a experiência do usuário com o designer até a psicologia no que tange o comportamento do consumidor. 

Vejamos então os 10 principais Itens da gestão de produtos;

1 - Pesquisa de Mercado:
-Descubra as necessidades e desejos do mercado.
 Basear-se nas necessidades é uma regra para empresas sérias. Estudar o mercado e o  comportamento do consumidor é a primeira etapa. Como fazê-lo? Ouvindo...
Exemplo analógico:
-Além da necessidade existe o desejo, nem sempre comemos o que precisamos, mas também o que desejamos; doces, balas, salgados, sucos... Baseando a nossa escolha na oferta do sabor, aparência, textura e até na fotografia do produto.
-Existem ainda os que escolhem um determinado produto baseado em seus benefícios.
 
 Em nossa analogia, atender a necessidade é uma regra, mas podemos ir além, e conquistarmos o cliente, ofertando benefícios, facilidade de acesso, status ou organização. 

2 - UX designer;
User Experience (Experiência do Usuário com o Designer) : Trata-se de como o usuário percebe aquele produto, está experiência bem sucedida, pode até valorizar o produto em relação a seus concorrentes.
Um Exemplo; A Faber Castell desenvolveu o lápis triangular, a partir de uma necessidade, com um design inovador. 

imagem acima de; Diego Lago


2.1 - Clientes Ocultos: 
Devemos perceber, monitorar, e estudar, tanto o mercado concorrente, quanto o nosso próprio, para não desenvolvermos plágio, nem ficarmos abaixo das expectativas;
As perguntas são:
-Como está o meu atendimento?
-O que o mercado está oferecendo?
-Qual o custo? As pessoas estão contentes com este produto?
-Qual é o melhor, qual é o pior concorrente, e porque?
-Como podemos agregar a este produto e torná-lo mais valioso?
-Qual é a realidade da sua empresa, em uma visão realista do cliente?
Esta última questão envolve mais que o planejamento comercial, trata-se de uma investigação em seu próprio negócio, porque muitas vezes a visão interna da direção pode não ser a mesma do cliente, consumidor. O cliente oculto pode auxiliar na constatação de fraudes, ter visão realista de como está o atendimento do tempo ao cumprimento de metas e normas.

3 - Gestão de projetos:
É preciso visualizarmos a organização do projeto:
-Qual é a equipe necessária para desenvolver este projeto? 
-Qual o custo aproximado?
-Prazo de desenvolvimento?
-Há Riscos para este negócio?

3.1 - Metodologia:
-Todo trabalho exige métodos:
Quais serão as metodologias? Ágeis? 
Existem métodos de produção quem podem reduzir o custo final?
Aviso importante: Reduzir o custo pode reduzir a qualidade...

Exemplo de métodos que podem reduzir custos sem reduzir a qualidade:
PDCA - planejar, executar, checar, corrigir, loop...
Scrum; planeja, executa, apresentação em pequenos módulos, rápidos, aprovados por etapas, que agilizam as etapas, evitando grandes reconstruções e retrabalhos longos se houver falhas...
Extreme Programming; no caso de metodologia de gestão de projetos de softwares, a XP é excelente, porque gera interação, colaboração do cliente, e também é funcional.

4 -   A Gestão da inovação;
"Agregar vantagens, diferenciar, fidelizar"
-Cuidado para não engatinhar no atendimento, não se pode falar de inovação sem estar com excelência em aspectos básicos.
-Primeiro devo estar com o atendimento impecável.
-Segundo devo possuir produtos e serviços de qualidade.
-Terceiro devo ter produtos apresentáveis. 
Exemplo;
-Produtos limpos nas prateleiras, em embalagens agradáveis... sabe aquele biscoito que quando você vai abrir, a embalagem explode e voa biscoito pra todo quanto é lado? E não basta fazer o básico bem feito, já dizia Jim Collins: "o inimigo do ótimo é o bom."
É necessário desenvolvermos um diferencial com excelência, apresentarmos ao cliente benefícios, que vão além da simples oferta.

Exemplos: 
-Produtos biodegradáveis, verdes, que ajudam o meio ambiente.
-Produtos que estão de acordo com normas internacionais, e possuem certificações.
-Produtos atrelados a serviços ágeis.
-Produtos que oferecem status ao usuário.
-Vantagens do produto, associação a pontos positivos em adquirir aquele produto.
A imagem acima, oferta inovação para organização, exibe melancias que cresceram em formas, para depois facilitar à armazenagem.
Ha inovação exige investimento em engenharia de aprimoramento, pesquisa e estudos do que há no mercado e de como podemos melhorar, mas para tal é preciso verificarmos também o próximo tópico:

5 - Estudo de caso, estratégia empresarial, gestão do produto propriamente dita:
  Devemos pensar no seguimento do produto e na pesquisa do público alvo...

- Ai entra o atendimento das necessidades, dos desejos...
  Precisamos fazer as seguintes perguntas: 
-Quem precisa? -Quando? -Porque? -Onde está este nicho de mercado?
-Este produto irá agregar valor? Qual?
-Basicamente; ("não podemos vender passagem de avião na rodoviária." Prof.Tiago)
-É emergencial, tipo o guarda chuva, ou de compra planejada?
-É tangível ou intangível? Serviço ou Produto?
Exemplos; corte de cabelo vs tesoura... 

6 - Planejamento estratégico:
O produto deve estar alinhado as estratégias da empresa, ao plano de negocios, plano de marketing, e deverá ter o seu próprio "plano de negócio de produto".
-Que necessidades irá suprir? É uma pergunta que devera ser repetida a cada etapa do projeto.



7 - Planejamento do produto;
-Quais deverão ser as características do produto?
-Cores?
-Designer?
-Que nome terá?
-Custo total x Previsão de retorno?
-Planejamento de metas da produção;
prazo, custo, qualidade...


7.1 Gestão de pessoas: 
Agora é necessário a formação da equipe multidisciplinar, (stakeholders); 
Os analistas de produto, analista de sistemas, designers, programadores, engenheiros, comunicadores...
-Delegar é preciso. Quem são os delegados? O que farão? Quando farão?
-Devemos ainda realizar a análise de desempenho da equipe e análise de desempenho do produto/ ou resultado. 

8 - Pré teste:
após a produção vem o teste: "versão beta", "versão free", "versão de baixo custo 1.0", "versão de alto custo e valor agregado, teste e aprovação do mercado.",
Seguir o check list das metas pré estabelecidas no planejamento:
-Avaliação e teste; "reporte do cliente" e de profissionais do ramo, externos ao projeto.
-correções x custo.
Alguns exemplos que geram muitas correções e consequentemente custos altos: 
-Baixa qualidade, produtos que se quebram facilmente.
-Falhas contábeis e financeiras.
-Falhas na engenharia.
-Falhas na produção.
-Falhas na comunicação.
-Falhas na escolha do ponto de distribuição do produto; (para este item pesquise sobre Mix de Marketing )

9 - Vida útil do produto:
Monitoramento da Linha, ou curva de vida do produto:
 O desaparecimento do produto, a perda da capacidade de gerar o benefício, momento da manutenção e up dates, quando o produto já não oferece o melhor caminho...perde a resistência, a durabilidade, já não é uma inovação...

Exemplo; 
o sistema de rede social chamado: Orkut era um produto do Google, que fez muito sucesso, mas devido as grandes novidades, atualizações constantes das redes sociais, o produto foi suprimido e considerado desatualizado.
-Ocorreu então a sua extinção, a própria empresa, que lançou seu substituto, no caso o Google+.

10 - Mix de marketing, PONTO:
   A Estratégia de inserção do produto no mercado, ao seu término, é um passo muito importante, que deve ser devidamente estudado:
   Serão necessários cursos de atualização para a equipe comercial.
 Principalmente o pessoal do atendimento deverá adaptar-se ao ponto de venda.
   O mesmo público consumidor pode apresentar comportamentos diferentes, dependendo da sua localização geográfica.
Um cliente poderá agir de maneira diferenciada se estiver fazendo compras na região que reside ou se estiver de passagem em outra localização. Terá outro nível de stress, presa ou preocupação.
- A escolha de um bom ponto de venda, exige atenção e sensibilidade. 
Um exemplo:
   Em Belo Horizonte, ao lado de uma maternidade, constituiu uma loja de roupas de bebes. Neste local não havia nenhum outro concorrente e o fluxo de clientes potenciais é alto.

   A escolha de um bom ponto ainda precisa de outras atenções, além do treinamento da equipe de venda, realização de palestras, publicidade, plano de marketing do produto, parcerias, eventos, noticiar, por fim; realizar a apresentação adequada ao mercado consumidor.

Observação: O produto deverá ter seu registro nos órgãos competentes, de marcas e patentes ou no mínimo ter alguma prova da sua produção e autoria.
    Como é o caso de alguns autores que por motivo do alto custo para o registro, mandam seus trabalhos para a Biblioteca Nacional e publicam seus achados em revistas midiáticas. Para este assunto sugiro que sua marca procure um consultor jurídico, especialista em autorias.


Autor:
Julimar Falconiere Franca.
Artigo: 011


 

 .

Abaixo, artigo para REVISTA MERCADO;

Marketing digital para empreendedores


*
Julimar Falconiere Franca Especialista em Gestão de Marketing e Comunicação julimar.falconiere@gmail.com
Julimar Falconiere  Franca
Especialista em Gestão de
Marketing e Comunicação
julimar.falconiere@gmail.com

Empreender é um estado de espírito.

Exige inspiração, dedicação e inovação, ingredientes que são essenciais para alcançar resultados positivos. No entanto, também é preciso conhecimento, persistência e qualidade no atendimento. A primeira coisa é decidir o que fazer. Depois, é necessário planejar e agir. Tirar a ideia do papel.

Alguns empresários insistem em colocar em times opostos a lógica do mercado e a lógica da internet, porém, ambas são complementares, pois a tecnologia também é uma das ferramentas de marketing.

A cada dia as maneiras de comunicação são reinventadas, tornando o mundo digital uma ferramenta lucrativa para todo tipo de negócio. Então, se temos à nossa disposição novos conceitos e novas ferramentas, porque não utilizá-las a serviço do nosso negócio?

É necessário compreender o mundo virtual como ferramenta e extensão da marca no mundo real, para somente então iniciar qualquer ação de marketing digital. Porém, agir em um mundo do qual não se sabe as regras, traz riscos para o negócio.

As pessoas buscam ideias inovadoras em marketing digital, quando estão apenas engatinhando na logística do atendimento ao público. Não tente ser inovador quando suas prateleiras ainda estão com produtos empoeirados, vá limpá-las. Não tente conquistar novos clientes se os atuais estão comprando apenas uma vez e sendo levados pelo concorrente. Descubra os porquês e reconquiste-os. Não tenha funcionários insatisfeitos. Ou seja, só depois de organizar a sua realidade que você deverá inovar no mundo virtual.

Agora sendo mais prático, o primeiro passo em marketing digital é possuir um domínio na internet. Entenda por domínio o nome de um web site. Você não precisa ter um web site de imediato, o domínio pode ser adquirido primeiro para você resguardar o nome desejado. Esta aquisição é chamada de registro e tem normalmente validade de um ano, após esse período, deverá ser renovado. A escolha de um domínio apropriado pode ajudar seu público a encontrá-lo ou até mesmo lembrar-se da sua marca.

Após o registro do nome, é necessário contatar profissionais para desenvolver sua apresentação na internet, ou seja, o seu site. Mas lembre-se, um site tem que ser objetivo. Tenha em mente que; “onde tudo chama atenção, nada comunica”. Depois da construção da identidade visual da sua marca na internet, faça o cadastro do seu endereço no Google para auxiliar o consumidor a encontrar seu telefone e endereço.

Agora você já tem um web site, fez a otimização, cadastrou-se no Google Mapas, têm várias ferramentas de marketing online e seus clientes o encontram na internet. O próximo passo é o treinamento da sua equipe para atender o público digital, que é aquele que você não vê fisicamente, mas que consegue comunicar-se por telefone, e-mail, chat e redes socias.

Então, o terceiro passo são as Redes Sociais (facebook, twitter, whatsapp). Mas não basta ter uma fanpage e não saber as estratégias adequadas para comunicar-se com este público. É necessário que ele admire a sua marca. Você deve providenciar visão positiva da sua empresa.

Entenda que você está sendo avaliado o tempo todo no mundo digital e no real, e se não apresentar comunicações e ações, terá uma página estática, sem movimento, sem ações concretas sobre sua marca      As ferramentas do marketing digital são inúmeras: E-zine (revista digital), Games web (jogos para entretenimento do cliente potencial), mailing (e-mail marketing), SEO (otimização de sites e ferramentas de busca), Vídeo Marketing (propaganda em vídeo online), Banner rotativo (imagens da sua marca) e até rádio e TV online. Mas não importa o meio, a regra é a mesma e os seus clientes já sabem: O mais importante é atender as necessidades dos seus clientes. O marketing digital é uma poderosa ferramenta, mas deve ser associado à ações sólidas no mundo real..

Este artigo foi publicado na Revista impressa e também está no link:

http://revistamercadovetornorte.com.br/marketing-digital-para-empreendedores/

E no ISSUU na página 32: 

http://issuu.com/revistamercadovetornorte/docs/revista_mercado_ed_07/32

 Artigo: 032

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABAIXO O PROJETO DE LIVRO DO SR.ERNANI MARQUES - QUEM É O ANALISTA DE NEGÓCIOS:

Texto participativo de Julimar Falconiere, segue link para visualização, e na sequência link trecho do artigo no portal Código Fonte:

 

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